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29 de junho de 2010

Controle de Cupins e outras Pragas

ciclo de vida dos cupins
 
A chegada das estações quentes e o início das chuvas é o período em que ocorrem as revoadas de cupins de madeira seca. Nessa época os insetos formam pares e se proliferam em orifícios de madeira, ideais para o desenvolvimento do ninho. Geralmente, o cupim aparece no final da tarde e é atraído pela iluminação para dentro das casas.
O controle doméstico do cupim pode ser feito tanto de forma preventiva quanto na fase pós-infestação do inseto. Para prevenir, pode-se aplicar um produto com a finalidade de acabar com o cupim ou antes mesmo da infestação. Após a ocorrência da praga, o produto deve ser colocado nos orifícios feitos pelos cupins por meio do método de injeção - para alcançar as galerias - e também com o pincelamento da peça atacada.
"O controle doméstico é recomendado apenas em caso de infestações de cupins e brocas de madeira. Se a infestação persistir ou aumentar ou se houver dúvidas quanto ao tipo de cupim, é fundamental que o consumidor solicite a inspeção de uma empresa especializada, devidamente registrada pela Vigilância Sanitária, para avaliar os danos e métodos de controle", explica Luis Macul, gerente da área de Saúde Ambiental da Bayer CropScience.

Uma colônia de cupim de madeira seca pode chegar a ter 3000 indivíduos após 15 anos.

Como identificar o tipo

Entre as espécies mais comuns que afetam os lares estão os cupins de madeira seca, que podem ser controlados pelo próprio consumidor, e os cupins de solo, que exigem o controle profissional – estes acabam com concreto! As diferenças entre as espécies podem ser facilmente identificadas.
"No caso de cupins de madeira seca, as pistas deixadas são pequenos orifícios em madeira com pó em formato de bolinhas ou serragem", afirma Antônio França, diretor da Tecnomad, empresa especializada no controle de cupins – hum, notei aí uma semelhança. Essa espécie demora anos para causar estragos de grandes proporções e geralmente está presente em objetos e mobílias isoladas da casa, como cadeiras, mesas, criados-mudos, entre outros.
Os cupins de solo não deixam apenas alguns caminhos de terra. São ágeis e quase imperceptíveis. "Quando identificados, já causaram estragos irreparáveis nos móveis. Como originam diretamente da terra, sua ocorrência é mais freqüente em armários embutidos ou objetos que apresentam contato direto nas paredes da casa", completa o especialista.

Um problema dos lares urbanos

Recentemente a PHC FOCO Análise Setorial realizou um estudo com cerca de 1200 moradores de condomínios, residentes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Os resultados alertam para o fato de que, nos últimos 12 meses, 26% dos entrevistados relataram problemas com infestações de cupins.
As madeiras mais danificadas são as mais flexíveis como o pinus. Materiais como plástico, borracha ou metal, não são digeridos pelo cupim, mas também são destruídos porque estes ficam no seu caminho quando busca por celulose - madeiras, compensados, papéis e papelão.

Algumas medidas preventivas:
  • uso de madeiras tratadas nas construções e na montagem de móveis;
  • colocação de telas para prevenir a entrada de insetos nas estruturas internas das casas e construções. Uso de madeiras naturalmente mais resistentes;
  • proteção da superfície exterior das madeiras com tintas e vernizes;
  • tapar frestas e ranhuras onde os cupins possam se alojar.

Como se prevenir ou proteger das outras pragas?
 
O site do CCZ explica sobre: ratos, baratas, pulgas, carrapatos, moscas, aranhas, mosquitos (pernilongos), escorpiões, formigas, pombos, abelhas, lacraias, morcegos, vespas e taturanas. Clique aqui e informe-se como proceder caso um deles tenha invadido a sua praia.


Créditos: http://scienceblogs.com.br/xisxis/

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